O caminho promissor da IoT no Brasil

Após a regulamentação pelo Governo Federal, a Internet das Coisas vem crescendo e as tendências apontam para sua consolidação no país.

 

A IoT é uma das ferramentas de inovação que surgiram junto à Indústria 4.0 e que, no Brasil, vem crescendo expressivamente nos últimos anos. A primeira vez que o termo “Internet das Coisas” surgiu foi em 1999, proferido por Kevin Ashton, pioneiro na área de tecnologia, que previu que um dia todos os objetos poderiam estar conectados por uma mesma rede. Porém, foi só em 2010 que a IoT começou a entrar em execução na prática, viabilizada pelas conexões via Web.

 

Desde então, a IoT tem acompanhado a evolução da Internet e tem sido cada vez mais utilizada para tornar casas, empresas e até mesmo cidades mais automatizadas e inteligentes. De maneira bem simplificada, se a internet comum conecta pessoas, a Internet das Coisas conecta eletrônicos e softwares, e seu impacto é tão expressivo que alcança todos os campos em que a internet possa chegar.

 

A IoT já está transformando e transformará cada vez mais a maneira como as pessoas monitoram suas casas, fazem compras, consomem informações na internet, monitoram a saúde, produzem alimentos no campo, transportam mercadorias, administram serviços, dentre outros; ou seja, é praticamente impossível mapear até onde a Internet das Coisas pode chegar.

 

Não bastasse as inúmeras possibilidades que a IoT pode trazer para o cotidiano, há um outro fator que tem sido considerado por muitos analistas como um dos pontos mais importantes para o futuro: a informação. À medida que os dispositivos estão sendo conectados, uma gama valiosíssima de dados e informações têm sido coletados e, dentro dessa economia digital, a informação é cada vez mais encarada como uma nova classe de ativos, uma vez que é possível transformar dados em inteligência e assim desenvolver novas soluções. Segundo pesquisa da Gartner, consultoria internacional especializada em analisar cenários de tecnologia, cerca de 35% das empresas que detém esse tipo de informação pretendem, em algum momento, monetizá-las. O crescimento da IoT no Brasil tem sido constante, porém desigual, uma vez que sujeita-se ao grau de maturação digital de cada mercado e da capacidade de cada setor responder às demandas de cibersegurança, governança, dentre outros fatores importantes para sua plena implementação.

 

Em 2019 a IoT foi oficialmente regulamentada no Brasil através do Plano Nacional de Internet das Coisas, que prevê implementar e desenvolver a IoT no país, baseado na livre concorrência e também na livre circulação de dados, de acordo com as diretrizes de segurança da informação e de proteção de dados pessoais. Após atravessar a etapa legislativa, a IoT ainda esbarra em dois fatores que impedem o desenrolar pleno da tecnologia, de acordo com Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), o fator cultural e a falta de mão de obra qualificada são impeditivos para a Internet das Coisas no Brasil, sendo o fator cultural causado pela falta de interoperabilidade, gerenciamento de mudanças e segurança. Ainda, outro aspecto a ser levado em consideração é a viabilidade de compra de equipamentos e ferramentas necessárias para a consolidação da IoT no país.

 

Por outro lado, com a implementação recente da rede 5G, a tendência é que haja mais facilidade em relação às conexões via IoT. Em 2021, mundialmente, de acordo com pesquisa da IoT Analytics, havia 12,2 bilhões de aparelhos conectados via IoT, obtendo crescimento de 8% em relação ao ano anterior e, no começo de 2022, foi projetado um aumento para 14,4 bilhões. A pesquisa ainda aponta que até 2025 cerca de 27 bilhões de dispositivos estarão conectados. No Brasil, o setor mais avançado em conexões via IoT é o da indústria, mas nos próximos anos é esperado uma forte expansão para os segmentos de serviços, como saúde, agronegócios e cidades inteligentes.

 

Fonte: https://organismobrasil.com.br/o-caminho-promissor-da-iot-no-brasil/

Mercado de US$ 318 bilhões, IoT movimenta aquisições no Brasil

Investimentos permeiam a cena de Internet das Coisas, que só em 2018 somou US$ 130 bilhões globalmente, e de provimento de Internet, setor que demonstra taxas anuais de expansão contínua na casa dos 20% a 25%.

 

O mercado global de Internet das Coisas (IoT), que engloba software, serviços, conectividade e dispositivos, alcançou US$ 130 bilhões em 2018 e deverá somar receitas de US$ 318 bilhões até 2023, crescendo a uma taxa composta anual de 20%, segundo dados da ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas. Já o setor de provedores de Internet vem em expansão contínua, crescendo a taxas que variam de 20% a 25% ao ano, conforme a Abrint – Associação Brasileira de Provedores de Internet e Telecomunicações.

 

Em função das taxas promissoras de expansão, investimentos nestes dois mercados vêm norteando estratégias corporativas. Um caso é o da IPv7 – Soluções Inteligentes, que recentemente adquiriu a Krauthein IoT, empresa focada no setor de Internet das Coisas (IoT) com especialização em soluções para segmentos como o agrícola e o de ISPs (Internet Service Providers).

 

A oferta da Krauthein IoT se baseia em Sistema Operacional de Tempo Real (RTOS) para controle e gerenciamento de dispositivos que dão suporte ao conceito de hiperconectividade, além de segurança e confiabilidade.

 

Segundo Droander Martins, CEO da IPv7, a demanda por serviços de IoT e ROTS é crescente, e as possibilidades são muitas, indo desde a automatização ou integração de soluções já existentes, até a criação de novas aplicações, específicas para cada caso ou cenário.

 

O executivo explica que a nova aquisição vem para integrar a BU (Business Unit) de IoT da IPv7, existente desde o final de 2016, quando a companhia selou uma aliança com a PUC-RS para impulsionar o segmento de Internet das Coisas e Data Science em Cidades Inteligentes.

 

“Do ponto de vista estratégico, estamos mostrando que levamos a sério o investimento em IoT. Já da parte de produto/portfolio, integramos mais uma aba de soluções para o mercado de provedores de Internet”, comenta Martins.

 

O CEO salienta, ainda, os diferenciais que motivaram a transação. “É uma das poucas empresas que tem, de verdade, uma plataforma de software para IoT, além de possuir um ecossistema diferente em relação ao mercado, onde concorrentes que têm IoT ainda estão na esfera das ideias”, celebra o gestor. “Finalmente, a Krauthein tem um portfólio funcional, já rodando em provas de conceito e clientes diversos”, acrescenta.

 

Para o CEO, o segredo da IoT é a plataforma robusta, com BI e inteligência artificial, conceito que é permeado tanto pela Krauthein, quanto pela IPv7.

 

Com a operação, Adriano Krauthein, fundador da Krauthein IoT, passa a fazer parte do grupo IPv7 como diretor de P&D para IoT. “A IPV7 é referência no mercado de provedores de Internet, com um grande networking e acesso a fundos de investimento que podem ser estratégicos para impulsionar o portfólio que a empresa já tem, bem como projetos de maior envergadura, que exijam um grande aporte inicial de capital”, afirma ele.

 

A aquisição também está ligada estrategicamente a outras parcerias que a IPv7 está firmando, ainda em fase de NDA, e que em breve serão abertas para o mercado, reforçando ainda mais a área de IoT e BI da companhia – inclusive, com atendimento ao mercado corporativo.

 

Anteriormente, a IPv7 já investiu em startups de BI e IoT, com georreferenciamento e mapas de calor para provedores. A aquisição da Krauthein IoT é a segunda realizada pela empresa neste setor, no qual a IPV7 vem investindo há três anos.

 

O valor da aquisição não foi divulgado.

 

Fonte: https://www.mundodomarketing.com.br/noticias-corporativas/conteudo/187395/mercado-de-us-318-bilhoes-iot-movimenta-aquisicoes-no-brasil/

A função crítica de um ERP para empresas de Utilities

Setor encontra na tecnologia uma oportunidade para abraçar novos índices de competitividade, reformulando etapas e otimizando processos

Por Paulo Ramos*

 

O segmento de utilities ocupa uma posição estratégica no país, isso é fato. A busca por alternativas que ofereçam ganhos de eficiência e confiabilidade surge como prioridade entre organizações da área. Os desafios são numerosos, e dentro de um contexto estrutural em que avanços acontecem a todo instante, manter uma postura de observância com ação pode ser determinante para que companhias de gás, energia elétrica, água, entre outros, aproveitem novas tecnologias e suas contribuições, de maneira significativa e alinhada com o mercado.

 

Seguindo essa linha de pensamento, um bom ponto de partida para expandir os horizontes estratégicos é entender como e onde a tecnologia deve ser introduzida. De acordo com um estudo divulgado pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC), 76% das empresas de utilities possuem um plano de transformação digital, entretanto, ainda não visualizam o tema de forma estruturada, considerando etapas que envolvem a gestão em sua totalidade.

 

Essa complexidade justifica uma atenção especial à escolha de uma solução que atenda às necessidades apresentadas pelo negócio. O uso de um ERP (Software de Gestão Empresarial) desponta como uma opção viável e capaz de reinventar a governança em todas as frentes, deixando um passado de morosidade e baixo desempenho para trás.

 

Estabilidade e confiança para continuar em expansão

 

As mudanças propostas por meio da implementação de um ERP são processuais e culturais. Isso significa, na prática, readequar o capital humano dentro de um modelo de gerenciamento automatizado. Para empresas que apoiam seus moldes em sistemas manuais, a exemplo de planilhas, a margem para erros é muito maior, colocando a integridade e a continuidade dos procedimentos sob riscos evitáveis. Outro aspecto que pesa em favor de ferramentas digitais é a possibilidade de retirar tarefas repetitivas e exaustivas do dia a dia de profissionais capacitados, delegando-as à máquina. Como resultado, o ambiente operacional será simplificado, com menos entraves burocráticos e mais agilidade, gerando um aproveitamento inteligente da mão de obra e os próprios recursos disponíveis.

 

Além de assumir etapas cotidianas, o ERP traz clareza para a performance interna, da administração ao comercial — sempre com referenciais analíticos para melhores decisões. Por isso, investir na ferramenta correta com visão de futuro objeta soluções mais baratas e menos abrangentes.

 

Finalizando o artigo, é importante reforçar a revolução do setor de utilidades no Brasil, com abertura de mercado para o gás e energia, o marco do saneamento e outras frentes. Em relação ao apoio do ERP, é preferível que soluções de ponta sejam colocadas à serviço de um segmento em franco progresso. Certamente, são vários os impactos positivos que credenciam e enfatizam a relevância da tecnologia. No caminho por mais competitividade e disrupção, o momento nunca foi tão propício para se entrar de vez na era digital.

 

*Paulo Ramos é Head de SAP B1 na Actionsys.

 

Fonte: https://www.segs.com.br/seguros/367822-a-funcao-critica-de-um-erp-para-empresas-de-utilities

5G já está impulsionando a evolução da IoT no Brasil

O 5G chegou para impulsionar projetos que estavam parados, ou que foram até um certo ponto colocados à disposição, afirmou Paulo Spaccaquerche, presidente da Associação Brasileira de Internet das Coisas (Abinc), em painel sobre os desafios do 5G no Brasil realizado pelo Fórum Estadão Think, em São Paulo. Segundo ele, a IoT já está sendo impulsionada pela nova tecnologia de conectividade.

 

Segundo o diretor executivo de Marketing e Negócios da Embratel, Marcelo da Silva Miguel, isso acontece porque o 5G amplia as possibilidades de utilização de automatização. Ele conta que existem empresas da indústria 4.0 que já estão muito evoluídas nesse processo, mas têm como necessidade tecnologias emergentes, como, por exemplo, machine learning e inteligência artificial, que ainda não foram completamente exploradas, pois a conectividade anterior não permitia isso. Porém, agora passam a ser habilitadas com a chegada do 5G.

 

Por outro lado, o 5G traz uma série de coisas que são inerentes à revolução dessa modernização. Spaccaquerche afirma que um dos primeiros desafios é entender os diversos “Brasis” existentes para, assim, realizar a expansão dessa inovação da melhor forma para cada região.

 

Para Ricardo Janes, professor da FEI, ainda existe muita dúvida no setor empresarial e um dos principais desafios é a falta de compreensão de que o 5G não é só uma conexão telefônica. “O empresário ainda tem que descobrir onde pode implementar em sua indústria e como se tornar uma ferramenta para melhorar a competitividade. O desafio é mostrar isso desde a micro indústria até as multinacionais”, aponta.

 

Por fim, o presidente da Abinc reitera alguns desafios atuais neste setor e complementa dizendo que é essencial entender exatamente as necessidades para poder aplicar a tecnologia. “Os nossos desafios são: formação de mão de obra e toda a parte de novas tecnologias que estão surgindo. Mas, nada disso é importante não houver o entendimento sobre o que realmente está em discussão.”

 

Fonte: https://canalexecutivoblog.wordpress.com/2023/01/19/5g-ja-esta-impulsionando-a-evolucao-da-iot-no-brasil/

IOT (Internet das coisas): O que é? Veja sua importância

Existem diversas tecnologias ganhando espaço e a cada dia se tornando grandes aliadas seja para empresas ou para pessoas físicas, como o IOT. Estamos na era onde um dos focos principais são tecnologias que agregam valor a saúde e bem-estar com uma união de homem e máquina. Como muitos acreditam sim a era da Industria 5.0 chegou, uma nova perspectiva sobre como a tecnologia influencia na vida das pessoas. Então vem entender melhor sobre essa tecnologia revolucionária.

 

O que é IoT?

A IoT (Internet of Things que conhecemos como Internet das Coisas) que se trata de um sistema que pode transmitir dados sem a interação humana, ou seja, qualquer coisa que pode se comunicar com uma rede de dados, através de um endereço de IP. Criada por Kevin Ashton que possuía a ideia de que os computadores pudessem captar dados sem que houvesse uma pessoa e com isso fazer diversas atividades. O que por muitos era considerado uma loucura. IOT que hoje está em praticamente todos os lugares veio mostrando que sim era possível.

Como funciona a IoT?

Sendo um ecossistema o IoT trabalha através de dispositivos inteligentes que são habilitados para web sendo computadores, sensores, hardware de comunicação que captam os dados e mandam direto para a nuvem que possibilita uma troca e agem como uma rede, ou seja, se comunicando um com o outro. Um dos grandes aliados do IoT é a Inteligência Artificial e também Machine Learning que tornam o processo de coleta de dados mais fácil e dinâmico. IoT trabalha em conjunto com algumas tecnologias além das citadas a Inteligência Artificial e Machine Learning como:

Nuvem:
Tendo uma ligação direta já pode pegar os dados da nuvem para melhor entrega

Conectividade:
A partir de diversos protocolos a internet facilita a conexão, tornando fácil a conversa entre nuvem, IoT e diversas inteligências

Sensores:
Trazendo uma forma mais acessível e tecnológica para empresas e pessoas no geral

Inteligência Artificial:
A IoT quando unido a IA torna bem mais atraente a experiência para uso doméstico ou outros;

Aprendizado de máquina:
Dando a possibilidade de captar dados da nuvem e gerando diversos insights de maneira rápida e fácil, embora seja mais avançado que a IoT um pode auxiliar o outro para melhor entrega.

IoT (internet das coisas) industrial, o que é?

 

IoT industrial se trata do uso dessa tecnologia em industriais, como para utilização de instrumentação e controle de sensores e dispositivos que jogam informações para a nuvem. Quando a tecnologia começou a crescer um dos setores que buscaram formas de agregar ela nos processos diários, podendo gerar assim melhorias a longo prazo, foi o industrial com isso a comunicação de máquina e máquina, tendo assim uma automatização e controle sem fio dos equipamentos.

 

Trabalhando junto com IA E Machine Learning, os setores industriais podem ter uma melhor entrega e garantir ainda mais segurança em seus processos. IoT tem uma forte ligação com a evolução das industrias 4.0 e 5.0, já que transita de forma clara por ambas gerando resultados satisfatórios.

 

A IoT se torna muito importante pois…

Um dos seus grandes usos é na automação residencial, transplantes como em humanos, animais, pode ser utilizada em cidades, grandes indústrias, setor agrícola e em empresas fornecendo em tempo real o desempenho, custos, logísticas, prestação de serviços, em hospitais para cirurgias, monitoramento e gerando uma grande economia. Ajudando também em operações que possuem trabalho em longa escala, ou seja, uma empresa consegue tem um maior controle sobre as ações tomadas.

 

Benefícios para:
Agricultura
Logística
Residência
Automobilística
Hospitais
Cidades
Aviação
Empresas no geral

IOT para as empresas:
Quando falamos sobre IoT algo que muito se ouve é sobre os impactos positivos, muitas empresas têm como foco trazer a tecnologia cada vez mais diária em seus processos.

 

Vantagens afinal o que muda se você trouxer a tecnologia IOT para sua empresa?

  • Uma fabricação de forma mais inteligente, ou seja, um processo que anteriormente levava muitos dias e um processo muito demorado com o IoT passa a ser muito mais rápido e demandando menos esforço humano.
  • Melhor entrega Comercial onde tem a melhora de insights já que traz uma melhora no gerenciamento de negócios, as operações conseguem ser mais produtivas.
  • Uma melhor conexão o que melhora a possibilidade de fechamento de negócios em ambiente físico ou digital.
  • Automatização garantindo uma entrega de ponta e intuitiva.
  • Com IoT você consegue levar a sua empresa para uma nova era, quando falamos de tecnologia é sobre ver o todo, com o IoT a automatização se mostra mais eficaz e garante benefícios de curto e longo prazo.

Desvantagens do IOT:

Assim como existem diversos benefícios a Iot possui algumas desvantagens que é importante você saber, como por exemplo:

Privacidade:
Já que com o avanço da tecnologia os dados de cada usuário acabam ficando disponíveis pela rede, e por se tratar de uma internet que se conecta as coisas acaba sendo mais uma ferramenta para os Hackers roubarem informações.

Falha nos protocolos de segurança:
Os protocolos e precauções tomadas para estas ações ainda não são % efetivos, deixando diversas brechas no sistema.

Excesso de confiança:
Nos dias de hoje onde literalmente tudo encontramos nas redes, o que acreditam tornar as pessoas preguiçosas já que tudo pode ser feito com a IoT.

Falta de pesquisas:
Alguns pesquisadores afirmam que o excesso de informações, ou seja, quando passamos a confiar em excesso nas informações que ficam disponíveis e nem sempre são reais.

Crescimento no desemprego:
Com o crescimento da IoT o desemprego tende a aumentar em áreas especificas já que será ainda mais fácil a utilização de maquinas, sem a necessidade de mão de obra

A IoT pode ser o avanço em diversas áreas e trazer facilidades em diversos temas, mas ainda assim é necessário ter atenção com alguns pontos que vão ter uma melhoria considerável nos próximos anos.

 

Fonte: https://navita.com.br/blog/o-que-e-iot-internet-das-coisas/

Entidades representativas subscrevem Carta Aberta à Ministra Luciana Santos pela tecnicidade dos dirigentes das Secretarias do MCTI

Brasscom integra grupo formado por 17 entidades dispostas à colaborar com o MCTI visando o desenvolvimento e estímulo no campo da tecnologia e da inovação.

 

Organizações que representam empresas do setor de bens e serviços de base tecnológica e entidades acadêmicas que atuam em cooperação no ecossistema digital brasileiro subscreveram Carta saudando a nomeação da Ministra Luciana Barbosa de Oliveira Santos do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação – MCTI, e parabenizando a criação da Secretaria de Ciência & Tecnologia para Transformação Digital e a Secretaria de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação.

 

“As demandas das entidades do setor de TI à Ministra Luciana Santos, são no sentido de preservar e avançar com pautas importantes que o MCTI já lidera em segmentos estratégicos para o desenvolvimento nacional e transformação digital.” comenta Henrique Faulhaber, representante eleito do setor de bens e serviços de base tecnológica no CGI.br.

 

A coalizão de entidades tem o interesse de estreitar os laços com a nova administração e se colocam à disposição para colaborar com as novas secretarias que possuem papel fundamental de construir um ambiente propicio à inovação e ao desenvolvimento de bens e serviços de base tecnológica.

 

Além disso, as entidades, de forma respeitosa, sugerem que os dirigentes a serem indicados para as secretarias tenham formação e perfil técnico e conhecimento prévio do funcionamento do ministério.

 

“A Brasscom apoia a iniciativa no sentido de garantir a tecnicidade na nova estrutura do MCTI, a exemplo de outras situações semelhantes que se demonstraram efetivas na construção e gestão de políticas públicas.” afirma Sergio Paulo Gallindo, Presidente Executivo da Brasscom.

 

Acesse aqui a carta na integra que contou com a adesão de 17 entidades:

 

ABES – Associação Brasileira das Empresas de Software

ABINC – Associação Brasileira de Internet das Coisas

ABIMDE – Associação Brasileira das Indústrias de Materiais de Defesa e Segurança ABINEE – Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica

ABIPTI – Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa

ABRADISTI – Associação Brasileira da Distribuição de Tecnologia da Informação ABRANET – Associação Brasileira de Internet

ACATE – Associação Catarinense de Tecnologia ANID – Associação Nacional para Inclusão Digital

ANJOS DO BRASIL – Associação de investimento em capital semente

Brasscom – Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e de Tecnologias Digitais

FEDERAÇÃO ASSESPRO – Federação das Associações das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação

Câmara e-Net – Câmara Brasileira de Economia Digital

IBD – Instituto Brasil Digital

P&D Brasil – Associação de Empresas de Desenvolvimento Tecnológico Nacional e Inovação

Riosoft – Sociedade Núcleo de Apoio as Empresas de Tecnologias de Informação e Comunicação.

TI Rio – Sindicato das empresas de informática do Rio de janeiro

Boas perspectivas para IoT e medição inteligente no Brasil

Apesar da falta de regulamentação específica, recentes evoluções do mercado elétrico brasileiro melhoram o case de negócio para infraestrutura de medição avançada; Expectativa é uma aceleração na instalação de medidores inteligentes no curto e meio prazo.

 

Quando se fala de Internet das Coisas (IoT) e transformação digital no setor de utilities, é inevitável pensar em medidores inteligentes. Se bem eles são só um componente de uma solução mais abrangente – chamada infraestrutura de medição avançada – que integra soluções de conectividade, processamento de dados, visualização e analytics. O número de medidores inteligentes instalados é um importante indicador do nível de maturidade na digitalização dos sistemas de distribuição de energia elétrica.

 

O que os medidores inteligentes podem fazer pelas distribuidoras de energia elétrica?

No início, a adoção de medidores inteligentes esteve orientada a agilizar a leitura dos consumos e reduzir erros no faturamento. Porém, sua funcionalidade pode ir muito mais além dessas funções rotineiras. Por exemplo, quando conectados ao Sistemas de Gestão de Interrupções (conhecido como OMS, pela sigla em inglês), estes dispositivos se convertem em sensores capazes de comunicar desequilíbrios na tensão ao sistema SCADA, o que ajuda a evitar quedas de energia e agilizar o retorno do serviço em caso de interrupções. De modo geral, a infraestrutura de medição avançada permite maior eficácia nos processos internos das distribuidoras, melhorar a qualidade do sistema elétrico de potência, reduzir perdas, e inclusive, otimizar a capacidade das redes permitindo maior inserção de fontes renováveis. Tudo isso acaba trazendo maior eficiência e menores custos. Numa pesquisa conduzida pela Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) em empresas de utilities no Brasil, a grande maioria dos respondentes apontou a otimização de operações (80%) e a redução de custos (58%) como principais benefícios obtidos de seus programas de IoT e medição inteligente.

Mas, quais são os ganhos para os consumidores?

Os usuários também são beneficiados pela melhora na qualidade do atendimento, principalmente durante interrupções no serviço. Além disso, por meio de aplicativos disponibilizados pelas distribuidoras que combinam os dados dos medidores inteligentes e algoritmos, os consumidores podem monitorar seu consumo e fazer uma gestão mais eficiente. Em alguns países como o Reino Unido os consumidores com medidores inteligentes podem participar de programas que incentivam a redução do consumo durante momentos do dia no quais o preço da eletricidade é mais caro ou quando é gerada por fontes poluentes, obtendo ganhos econômicos e ambientais. Usando a mesma lógica e a conectividade dos medidores inteligentes, nesse país, existem programas específicos para que os donos de carros elétricos aproveitem as baterias como estocagem para comprar ou vender energia conforme os preços do mercado.

 

 

E no Brasil, como estamos?

Taxa de penetração da medição inteligente. Com um mercado ainda pouco explorado, O Brasil tem uma oportunidade de negócios enorme pela frente.
Enquanto em mercados mais maduros a implementação de medidores inteligentes está evoluindo para aplicações avançadas, como a integração de recursos energéticos distribuídos, fidelização de consumidores com ofertas customizadas, e maior transparência e insights para os operadores das redes de distribuição, o Brasil vem progredindo devagar na instalação de tecnologias digitais de automação e medição.

 

Contudo, os prognósticos são alentadores. Segundo os dados da Frost & Sullivan, o mercado de medidores inteligentes no Brasil para consumidores residenciais na baixa tensão passará de 901 mil unidades em 2022 para 3,9 milhões em 2030, um crescimento anual composto de 20,1%. Apesar da falta de uma regulamentação específica que estabeleça a instalação massiva de medidores inteligentes, existem diversos fatores que coadjuvam para o robustecimento do case de negócios da tecnologia e fazem de sua implantação massiva um assunto prioritário. Como os principais, podemos mencionar:

 

1. Avanço da Geração Distribuída

Segundo dados da Aneel, no Brasil existem mais de 1,2 milhões de residências com sistemas fotovoltaicos. Só em 2022 foram instalados 600.000 sistemas, ultrapassando os 8 GW de potência instalada. Espera-se que o ritmo de adoção continue firme. Como acontece em outras partes do mundo, a maior penetração desta tecnologia nas redes de distribuição torna necessária a instalação de medidores inteligentes junto aos sistemas de geração distribuída para que os operadores possam monitorar a frequência elétrica, estimar potência reativa e indutiva, e assim evitar flutuações e congestão das redes.

Num futuro um pouco mais longe, a adoção de novas tecnologias por parte dos consumidores como as baterias para armazenamento de energia, carros elétricos, e a participação de programas de resposta à demanda, reforçará ainda mais a necessidade de contar com medidores inteligentes. Neste caso, não só para salvaguardar o funcionamento das redes, mas também para possibilitar aos consumidores de assumirem um papel mais ativo no sistema elétrico.

 

2. Tarifa Branca

Desde janeiro de 2020, os consumidores residenciais podem optar pela Tarifa Branca, modelo tarifário no qual o preço pago pela energia varia conforme o horário. Apesar dos medidores usados para a Tarifa Branca não serem medidores inteligentes (são empregados medidores eletrônicos de múltipla tarifação), a adoção deste novo modelo é considerada um avanço no empoderamento do consumidor e um primeiro passo para a introdução de tarifas dinâmicas que exigem tecnologias digitais mais sofisticadas, e infraestrutura de medição avançada.

 

3. Abertura do Mercado Livre

Até 2030, espera-se que todos os consumidores tenham a possibilidade de escolher seu fornecedor de energia elétrica. Esse movimento de abertura do mercado trará maior concorrência entre os fornecedores de energia e a necessidade de incluírem soluções digitais nas suas propostas de valor para assim ganhar a preferência do consumidor. Com isso, as soluções de telemetria, gestão do consumo e analytics ganharão destaque também no setor residencial.

4. Programas de Redes Inteligentes das Distribuidoras de Energia

Os temas transformação digital e IoT têm recebido cada vez mais importância nas agendas das distribuidoras de energia brasileiras. Na pesquisa conduzida pela ABINC, aproximadamente 70% das utilities participantes dizem contar com projetos em avaliação ou em andamento na área de medição inteligente. De fato, as barreiras para os medidores inteligentes estão diminuindo. A questão regulatória está deixando de ser vista como um problema, o Custo Total de Propriedade (TCO) tem decrescido nos últimos anos, e, em geral, os projetos piloto feitos no marco de programa de P&D da Aneel têm demostrado ganhos concretos de eficiência operacional e comercial. Espera-se que até 2030 as compras de medidores inteligentes das principais distribuidoras substituam as dos medidores eletrônicos. A escala dos projetos de redes inteligentes continuará a crescer passando de pequena e média, para grande escala, e num prazo de 10 anos a grande maioria do parque de medidores será inteligente.

Como exemplos concretos deste avanço nas distribuidoras de energia, podemos mencionar as seguintes iniciativas:

• Copel: Por meio do Programa Rede Elétrica Inteligente iniciado em 2020, a distribuidora paranaense já instalou mais de 400 mil medidores no Paraná, e planeja instalar outros 500 mil mais nos próximos dois anos, com um investimento total de R$ 820 milhões.
• Enel Distribuição São Paulo: Na primeira fase do projeto-piloto Smart Meter, a Enel concluiu a instalação de 300 mil medidores inteligentes durante 2022. Em seu último encontro com investidores, a concessionária informou que planeja investir R$ 1,33 bilhão até 2025 na implantação de mais de 3 milhões de medidores inteligentes.
• Cemig: A distribuidora mineira finalizou 2022 com 250 mil pontos instalados, o que representa um investimento da ordem de R$ 155 milhões. A empresa tem planos para uma segunda fase que envolveria a instalação de 1 milhão de pontos até final de 2025.
• Celesc: A empresa conta com 33 mil medidores inteligentes instalados durante 2021 como parte de seu projeto piloto em Araranguá e está com planos para continuar com a segunda e instalar outros 262 mil a mais durante 2023.
• EDP: Em 2020, a empresa instalou 50 mil medidores inteligentes no Espírito Santo e planeja ultrapassar a marca de 1 milhão até 2025.
• A Energisa, CPFL, e a Neoenergia também estão ativas no setor, transitando a etapa de avaliação de propostas e negociações para contratação de outros mais de 4 milhões de pontos, se somadas as três empresas.

5. Medidores Inteligentes na Pauta da Aneel

Outro fato que traz otimismo para o setor foi a inclusão da avaliação “de sistemas de medição para transição energética e modernização na distribuição” na agenda regulatória da Aneel para o biênio 2023-2024. Em vista disso, confirma-se que o tema será objeto de estudo e regulamentação nesse ciclo. O setor aguarda uma proposta inicial feita pela agência que, possivelmente será sucedida por uma audiência pública. Levando em consideração todos esses fatores, há razões mais do que suficientes para o mercado de IoT estar otimista. Finalmente, a realidade dos medidores inteligentes está perto.

 

*María Benintende é Membro do Comitê de Utilities da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC) e Diretora de Indústria na unidade de negócios de Energia e Meio Ambiente da Frost & Sullivan, uma empresa global de consultoria e pesquisas de mercado. Em sua posição atual, é responsável pela condução de pesquisas de mercado e projetos de consultoria nos setores de energia, óleo e gás e saneamento. Maria possui um mestrado interdisciplinar em Energia pela Universidade de Buenos Aires e pós-graduações em Gestão de Projetos de Petróleo e Gás pelo Instituto Brasileiro de Petróleo (IBP) e em Relações com Investidores pela Saint Paul Business School no Brasil.

Estelionato virtual e como as pessoas são induzidas ao erro

Os inícios dos crimes cibernéticos se dão ao surgimento dos computadores, com o advento da internet. O primeiro computador recebeu o nome de ENIAC, que veio da abreviação Eletronic Numerical Integrator and Computer, traduzido como Computador Integrador Numérico Eletrônico, esse foi o primeiro computador digital com fabricação eletrônica. O ENIAC passou a funcionar em fevereiro de 1946, os cientistas John Mauchly e John Eckert foram os precursores do mesmo. Em si os crimes cibernéticos passaram a acontecer devido a liberação da internet para a população, que de início foi desenvolvida para uso militar. Outro fato que ocasionou o surgimento de cibercrimes foi o aumento do uso da internet. Apesar de ter sido desenvolvida na década de 60, em 1992 o cientista Tim Berners criou o World Wide Web popularmente conhecido como “www”, dessa maneira, iniciando o processo de evolução da internet.

 

De acordo com Aras (2021), os cibercrimes têm como característica a utilização da internet como um meio de atos criminosos com diversas formas. Em 1970 no início da computação, os crimes cibernéticos eram relacionados a roubo de informação. No entanto, a popularização da internet, causou o aumento de crimes com diferentes formas, mas, surgem também leis que protegem os usuários do mundo Digital. Hodiernamente em nível mundial os crimes cibernéticos são os que mais têm crescido e eles tendem a continuar crescendo, devido ao acesso a informação instantânea oferecida pela internet. Pode-se afirmar que praticamente todos os ambientes podem ser alvo de ataques cibernéticos, pois, no Mundo Contemporâneo, todos os indivíduos estão conectados à internet.

 

A cada dia que passa a sociedade está mais conectada à internet, com relação a IoT a ABINC fala que:

“O tema IoT continua crescendo e é cada vez mais relevante. No Brasil, para 42% das empresas analisadas, o tema é de alta importância e a previsão é de que, nos próximos três a cinco anos, cresça para 76%. Nos demais países, a previsão de evolução é de 43% para 73%. Hoje, times diversos conduzem a IoT nas empresas. No Brasil, em 26% das companhias, as iniciativas ficam sob responsabilidade de times multidisciplinares. • 35% das empresas brasileiras e 24% das latino-americanas contam com alguma iniciativa de IoT. Dentre os principais benefícios da adoção da IoT estão: redução de custos, agilidade e eficiência operacional (2020, p. 1)”

 

Acerca da utilização da internet a ABINC diz que:

“Conforme pesquisa de domicílios, 126,9 milhões de brasileiros usaram a internet regularmente em 2018. Nas regiões urbanas, a conexão à internet equivale a 74% da população. Tem-se ainda que 49% da população rural diz ter tido acesso à internet em 2018. Nas classes D e E, ou seja, na camada mais pobre do Brasil, 48% respondeu que usa a internet. Acrescenta-se ainda que 48% adquiriram ou usaram algum tipo de serviço on-line em 2018.”

 

Analisando esses números é possível observar que a internet começou a ser utilizadas pode muitas pessoas, o que ocasionou o acontecimento de cibercrimes, que geralmente acontece com pessoas que são menos precavidas à segurança cibernética. Com o surgimento do espaço cibernético, passa a existir novos criminosos, conhecidos como: cibercriminosos. Há uma nova maneira de cometer crime, sem o aparecimento do indivíduo no local. Segundo Levy (2019) o ciberespaço é uma inteligência coletiva bastante mutável, onde ocorre a troca de conhecimento e convívio além de relacionamento de pessoas em redes virtuais:

 

“O espaço cibernético é um terreno onde está funcionando a humanidade. É um novo espaço de interação humana que já tem uma importância enorme, sobretudo nos planos econômico e científico e, certamente, essa importância vai ampliar-se e vai estender-se a vários outros campos, como na pedagogia, estética, arte e política. O espaço cibernético é a instauração de uma rede de todas as memórias informatizadas e de todos os computadores. Atualmente, temos cada vez mais conservados, sob forma numérica e registrados na memória do computador, textos, imagens e músicas produzidos por computador. Então, a esfera da comunicação e da informação está se transformando numa esfera informatizada. O interesse é pensar qual o significado cultural. Com o espaço cibernético, temos uma ferramenta de comunicação muito diferente da mídia clássica, porque é nesse espaço que todas as mensagens se tornam interativa, ganham uma plasticidade e têm uma possibilidade de metamorfose imediata […]. No interior do espaço cibernético, encontramos uma variedade de ferramentas, de dispositivos, de tecnologias intelectuais. Por exemplo, um aspecto que se desenvolve cada vez mais, no momento, é a inteligência artificial. Há também os hipertextos, a multimídia interativa, simulações, mundos virtuais, dispositivos (LEVY, 2019, p. 1).”

 

O cibercrime possui o objetivo de fraudar a segurança dos computadores, smartphones ou até mesmo redes governamentais. De acordo com Colli (2010), essa ação pode ser realizada de diversas maneiras. Sendo assim, o computador é uma peça fundamental para o acontecimento de cibercrimes, conforme Brasil (2016, p. 1):

 

Um computador pode possuir três papéis bem distintos (entretanto, não mutuamente exclusivos) no cenário de um crime:

1. pode ser o alvo direto do criminoso;

2. pode ser o instrumento fundamental para efetivação do ato criminoso;

3. pode ser um valioso repositório de evidências para a investigação.

 

É de suma importância o conhecimento acerca de todas as áreas profissionais e principais ferramentas utilizadas no meio dos crimes cibernéticos. Dessa forma, é possível identificar o verdadeiro crime que está acontecendo, além de gerar diversos relatórios para a perícia cada vez mais precisos e técnicos. Há uma grande existência de termos relacionados aos cibercrimes de acordo com Neto (2009, p. 13) como:

 

Cracker – são aqueles que têm conhecimento em informática e a utiliza para quebrar sistemas de segurança, de forma ilegal ou sem ética, para furtar informações sigilosas, em proveito próprio ou de outrem. Esse tem os mesmos conhecimentos do hacker, porém os utiliza para cometer crimes, destruir sistemas, em proveito próprio ou de outrem.

 

Preaker – são aqueles que burlam os meios de comunicação telefônica, para uso próprio sem o pagamento devido, instalam escutas para facilitar o acesso externo, visando o ataque a sistemas.

 

Lammer – em inglês quer dizer otário; ele possui algum conhecimento de informática e quer se tornar um hacker, e fica invadindo e perturbando os sites. É o iniciante.

 

Oracker – são os que acham que sabe, mas não sabem. São os “hackers de araque”.

 

Guru – são os considerados mestres dos hackers, têm grande domínio sobre diversos tipos de sistemas.

 

Hacker – é aquele que tem conhecimento profundo de sistemas operacionais e linguagens de programação e o utiliza para invadir sistemas pelo prazer de provar a si mesmo que é capaz, sem causar danos a outrem. Não é criminoso.

 

Vale dizer que como outros crimes, os crimes cibernéticos possuem variadas tipologias. Uma das melhores tipologias foi apresentada por Sampaio e Lima (2016, p. 1) que descreve acerca de três tipos de crimes cibernéticos: o misto, o puro e o comum, os mistos são os praticados via internet, os puros são as condutas ilícitas que competem a parte virtual ou física do computador, e os comuns que usam a internet como um instrumento qualquer. Essas classificações básicas estão relacionadas ao cometimento de crimes virtuais.

 

Os principais exemplos de crimes virtuais são:

 

a) Roubo e uso de identidade e perfis falsos com intuito malicioso (falsidade ideológica): é um crime mais comum na internet, e os piratas virtuais driblam os usuários para obter informações pessoas, no principal objetivo de cometer golpes financeiros.

 

b) Ameaça: a internet é o principal meio de propagação de ameaças a um indivíduo. É muito comum os mesmos serem realizados por e-mails, posts, ou apps de relacionamento.

 

c) Crimes contra a honra (difamação, injúria, calúnia): é um campo fértil de crime cibernético, principalmente dentro de apps de relacionamento. Tem relação com a divulgação de informações falsas que prejudicam a reputação da vítima, ou de calúnia.

 

d) Discriminação: hodiernamente, o crime de discriminação virtual vem crescendo cada vez mais, novamente por causa dos aplicativos de relacionamento, onde se tem a divulgação de informações relacionadas a preconceito de cor, sexo, raça, gênero, religião e etnia.

 

e) Distribuição de pornografia: A distribuição de pornografia ou nudes é um dos crimes que mais tem crescidos nos meios virtuais. Os mesmos são vazados sem o consentimento da vítima.

 

f) Pedofilia: Pessoas adultas usam do meio virtual para se encontrar com menores de idade, que acabam sendo sequestrados.

 

g) Crimes virtuais contra mulheres: as mulheres sofrem muitos ataques no mundo virtual, que vão desde a distribuição de fotos e vídeos, principalmente íntimos, até ofensas, perseguição, assédio e difamação.

 

h) Apologia ao crime: é um crime muito comum no mundo virtual, onde o criminoso cibernético através de páginas e perfis na internet, que tentam estimular pessoas a praticar crimes diversos como pedofilia, racismo, furto, dentre diversos outros.

 

i) Estelionato: Golpes realizados na internet, por lojas virtuais ou pessoas físicas, que possuem relação com serviço ou venda de um determinado produto.

 

O artigo completo você pode conferir aqui: https://conteudojuridico.com.br/consulta/artigo/60223/estelionato-virtual-e-como-as-pessoas-so-induzidas-ao-erro

IoT: estrutura de governança é fundamental para continuidade de projetos de conectividade, alerta líder da ABINC

Líder do Comitê da Associação Brasileira de Internet das Coisas destaca as vantagens e os desafios do modelo de governança no mercado de Internet das Coisas

 

A estrutura de governança é um aspecto mandatório quando se trata de inovação, pois os processos de transformação não têm um ciclo finito e, sendo assim, precisam de gestão de continuidade. Com a evolução acelerada da Internet das Coisas (IoT), cada vez mais faz-se necessária a adoção de uma estrutura de governança que garanta o comportamento apropriado na criação, armazenamento, uso e exclusão de informações relacionadas a projetos de IoT. É o que explica Aleksandro Montanha, líder do Comitê de Cidades Inteligentes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC).

 

Segundo Montanha, tal gestão deve ser inerente ao processo de sua aplicação e não determinado por outros ciclos, sejam políticos ou de cargos de decisão dentro de uma organização. “Quando se imprime a governança como aspecto fundamental no cenário de Internet das Coisas, se observa a importância da interoperabilidade de sistemas, da continuidade do desenvolvimento e, principalmente, do compromisso na adesão de determinadas tecnologias ao longo do tempo, gerando assim, um ciclo virtuoso na evolução das tecnologias, sem traumáticas interrupções do processo adesão de novas tecnologias”, explica o porta-voz da ABINC.

 

A governança em IoT possui alguns pilares essenciais para garantir seu funcionamento, dentre eles, gerar formalizações, registros de pautas, manter fiscalizações e manter um código de ética e seleção de membros de conselhos observando a coerência entre suas faculdades e poderes. Além desses, o líder do comitê destacou também como é necessário “em tempos de muitas reuniões e alta capacidade de execução” garantir a fluidez de comunicação entre todos os membros, clareza e transparência de informações, condutas e todas as informações em torno dos projetos, além de registrar todo e qualquer tipo de comunicação.

 

Entretanto, ainda existem alguns desafios para obter a estrutura com sucesso. Segundo o membro da ABINC, a estrutura de governança exige membros altamente qualificados e com grande experiência, que devem se ajustar a perfis estratégicos e administrativos. “Em um cenário onde já se vive com escassez de mão de obra técnica, esbarra-se então na dificuldade em selecionar os perfis adequados e obviamente mantê-los na posição”, destaca.

 

Quando bem implementada, essa governança tem um impacto muito maior no mercado de IoT. Por isso, os CIO’s devem educar suas organizações sobre a relevância dessa estrutura e investir em bons profissionais. Com isso, a estrutura fornecerá diversas vantagens como, por exemplo, continuidade de projetos, elegibilidade por competência e interoperabilidade, fundamental para sistemas de IoT.

Gestores de TI devem se preparar para tecnologias emergentes

Por André Martins*

 

É evidente que a IoT bate na porta dos gestores de TI há algum tempo, mas de maneira desordenada e sem integração. Atualmente, temos uma oferta bem abundante de redes preparadas para essa tecnologia. Essas redes existentes permitem a implementação de grandes e relevantes projetos de IoT, que essencialmente caracteriza-se por um conjunto de tecnologias (hardware, software, network, cloud, machine learning e inteligência artificial, por exemplo).

 

Com isso, as empresas já conseguem dar o primeiro e maior passo rumo à transformação digital, reduzindo seus custos operacionais, otimizando seus estoques, aumentando sua margem e, principalmente, garantindo mais segurança aos seus colaboradores. Essas soluções tecnológicas auxiliam as empresas a se destacar no mercado e garantir o sucesso nos seus negócios.

 

A melhor maneira dos gestores de TI se prepararem para essa avalanche de soluções de IoT que estão chegando por aí é se capacitar nas novas tecnologias e inserir um requisito fundamental às suas solicitações: integrabilidade. Possuir um corpo técnico capaz de gerenciar seus prestadores de serviços na correta verificação do mapeamento do processo produtivo e seu planejamento de conversão manual/analógico para automatizado/digital, passando pela arquitetura da solução de IoT (hardware, software e network) e entrega da inteligência (gêmeo digital, machine learning e inteligência artificial), é fundamental para uma boa jornada rumo à transformação digital de sucesso.

 

Podemos observar no estudo global “Top Strategic IoT Trends and Technologies Through 2023”, realizado pelo Gartner, que até o próximo ano haverá mais de 43 bilhões de dispositivos conectados à internet. A pesquisa “Transforma Insights” revela que a IoT será o futuro para diversas tecnologias. As conexões globais crescerão de 11,3 bilhões para 29,3 bilhões até o final de 2030, com ênfase para o 5G.

 

As novas tecnologias de rede que chegaram ao Brasil em 2022, especialmente o 5G, trazem benefícios específicos que permitem novas funcionalidades ao IoT. A capacidade de transmissão de dados aumenta em torno de 100 vezes comparado com as tecnologias anteriores, possibilitando o envio de informações mais pesadas, como imagens de vídeo de alta resolução e realidade aumentada.

 

Além disso, o número de dispositivos por célula 5G aumenta em torno de 1.000 vezes comparado com o 4G, permitindo muito mais dispositivos IoT conectados do que o número atual. A latência do 5G é significativamente menor comparado com o 4G (1ms contra 15ms), possibilitando o uso do IoT em atividades até então impossíveis, como a gestão de carros autônomos, drones online e até telemedicina de cirurgia. Também existem outros “saltos tecnológicos” que ainda nem foram mapeados.

 

Sendo assim, o cenário apontado pelas pesquisas já pode ser observado no contexto brasileiro. As tecnologias emergentes alavancadas com o uso de IoT são uma tendência que não pode ser ignorada pelos gestores de TI do Brasil. Se preparar para essa nova realidade é um desafio, que deve ser superado com integrabilidade entre as equipes. A emergência desse cenário destaca a crescente necessidade de corpo técnico especializado na área de tecnologia no país. Sendo assim, investir em times capacitados também é uma necessidade a ser observada pelos gestores de TI.

 

*André Martins é líder do Comitê de Redes da Associação Brasileira de Internet das Coisas (ABINC).