O Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) apresentou no ABINC Summit os resultados dos projetos desenvolvidos nas áreas de tecnologia, educação e turismo. A fundação foi criada para desenvolver tecnologia para aprimorar os resultados da Usina Hidrelétrica de Itaipu e para desenvolver de maneira sustentável toda a região no entorno do complexo industrial.
Entre os projetos desenvolvidos na hidrelétrica se destaca a atualização do sistema de medição de estações climáticas que, reúne dados cruciais para a geração de energia em Itaipu. O sistema automatizado utiliza uma rede Low Power LoRa que recebe as informações coletadas através de sensores e são transmitidos para dentro da plataforma.
Segundo Rolf Massao Satake Gugisch, coordenador do laboratório de internet das coisas do PTI, mesmo sendo um projeto piloto, o sistema trouxe ganhos para os trabalhos da equipe técnica, principalmente porque para realizar a operação era necessário o deslocamento de muitos veículos por toda a região do lago, entre o território brasileiro e paraguaio.
O sistema automatizado permitiu também que o PTI, que tem como principal cliente a Hidrelétrica de Itaipu, incluísse novos players na sua plataforma, assim, diversificando a sua receita. Por estar em uma região com forte cultura agrícola, a fundação tem penetrado no agronegócio, realizando parceria principalmente com as cooperativas.
Operando como um grande ecossistema de desenvolvimento tecnológico, o PTI possui em suas instalações startups, incubadoras, universidade e centros de pesquisa que desenvolvem projetos para a Itaipu e para terceiros. Por isso, a fundação também busca novos parceiros para atuarem nas instalações do parque e assim fortalecer o polo de desenvolvimento tecnológico e inovação.
O PTI também tem se destacado na área turística. Como gestor da base turística da usina, a fundação foi premiada pela Organização Mundial do Turismo pelo seu modelo de operação. Com foco na ecossustentabilidade, na experiência dos visitantes e no desenvolvimento da região, os recursos obtidos com a atividade sustentam as operações turística e também é destinado ao complexo tecnológico.
“Desde que a gente começou a cuidar do complexo turístico de Itaipu esse dinheiro volta e fomenta toda a região, desde startups até a pesquisa base para vários tipos de coisas”, comentou Gugisch.
O setor turístico é um grande fomentador para a aplicação de tecnologia com base em IoT. O coordenador comentou que a equipe tem implementado software de inteligência artificial com sistema de reconhecimento facial e monitoramento. Tecnologias que oferecem mais segurança para os turistas.
Sobre Rolf Massao Satake Gugisch
Engenheiro Eletricista com experiência na área de desenvolvimento de produtos, controle, automação, sistemas microcontrolados, Internet das Coisas e gerenciamento de projetos. Gerente de projetos no Núcleo de Inteligência Territorial no Parque Tecnológico Itaipu.
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