Destaques
- As pequenas e médias empresas (PMEs) criam 90% dos novos empregos em mercados emergentes e são os principais impulsionadores da oportunidade econômica e da mobilidade social;
O investimento contínuo em novas tecnologias, agora necessárias para serem competitivas, tornou-se um obstáculo significativo.
- Projetos-piloto realizados em 130 PMEs no Brasil indicam que o governo pode ajudar as PMEs a destravar valor econômico e melhorar a mobilidade social se uma nova estrutura for aplicada.
Genebra, Suíça, 20 de janeiro de 2020 − Pequenas e médias empresas (PMEs) são críticas para a economia global, mas estão perdendo terreno na 4ª Revolução Industrial.
A contribuição das PMEs para o PIB dos Estados Unidos caiu quase cinco pontos percentuais de 1990 a 2014, o último ano. Essa tendência deve alarmar os formuladores de políticas, particularmente em mercados emergentes, onde as empresas menores são os principais impulsionadores da oportunidade econômica e da mobilidade social, criando 90% dos novos empregos, de acordo com o International Trade Center.
Para ajudar as PMEs a acompanhar o ritmo das mudanças tecnológicas na 4ª Revolução Industrial, o Fórum Econômico Mundial lançou durante o evento um novo protocolo de política: Acelerando o Impacto da IoT Industrial em Pequenas e Médias Empresas: Um Protocolo de Ação. Ele detalha como os formuladores de políticas podem cumprir uma 4ª Revolução Industrial mais inclusiva e garantir que as PMEs não sejam deixadas para trás.
O protocolo político identifica quatro áreas nas quais os formuladores de políticas podem se concentrar e 14 “intervenções políticas” que podem ser implementadas para aumentar a competitividade das PMEs. As quatro áreas principais são criação de conhecimento, orientação, espaço para colaboração e incentivos financeiros. Ao focar nessas quatro áreas principais, as empresas devem poder melhorar a produtividade, apoiando a criação de empregos e a mobilidade social.
Mais de 130 PMEs das indústrias automotiva e aeroespacial do Estado de São Paulo estão participando do projeto piloto para testarem a estrutura proposta. O objetivo é aumentar esse número para 2.000 empresas em todo o país até 2021. Por seis meses, o Fórum Econômico Mundial, o Ministério da Economia do Brasil e o Estado de São Paulo fizeram uma parceria para desenvolver essa solução em potencial (nota: que está contando com a participação da ABINC).
“A 4ª Revolução Industrial está deixando para trás a engrenagem crítica das PMEs que impulsionam mais da metade da economia global, mas se agirmos agora, não será tarde demais para atualiza-las”, disse Geoffrey Wylde, líder de IoT, robótica e cidades inteligentes do Fórum Econômico Mundial. “Os países da África, Ásia e Américas manifestaram interesse neste protocolo e acreditamos que isso representa um ponto de virada. Felizmente, o trabalho do Fórum e de nossos parceiros brasileiros ajudará os formuladores de políticas de todo o mundo a cumprir a promessa de uma 4ª Revolução Industrial mais inclusiva”.
“Os países em desenvolvimento podem acelerar seu crescimento criando o ambiente de negócios apropriado para promover a adoção de novas tecnologias”, disse Carlos Alexandre da Costa, Vice-Ministro de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia do Brasil. “A 4ª Revolução Industrial é um desses momentos de avanço para nossos países, e para as PMEs em particular, que representa um claro desafio para nossos governos. Uma de nossas principais prioridades é desenvolver experiências de adoção positivas e replicáveis para as PMEs, por meio de pilotos, laboratórios de testes e bancos de testes. Este é um fator chave para a modernização generalizada de nossos negócios, rápido crescimento e aprimoramento da produtividade”.
As descobertas e recomendações do protocolo político são aplicáveis muito além das fronteiras do Brasil, portanto as ferramentas do programa piloto estarão disponíveis para a comunidade global do Fórum. O Fórum Econômico Mundial incentiva os formuladores de políticas e as partes interessadas do setor a experimentar o protocolo de políticas e compartilhar suas descobertas com a rede do Fórum. Ao trabalhar em conjunto, essa comunidade global pode capacitar as PMEs a liderar o caminho para uma maior produtividade e inclusão econômica.
Sobre a Reunião Anual 2020:
A Reunião Anual do Fórum Econômico Mundial 2020 ocorreu de 21 a 24 de janeiro de 2020 em Davos-Klosters, na Suíça. A reunião reuniu mais de 3.000 líderes globais da política, governo, sociedade civil, academia, artes e cultura, além da mídia. Reunindo-se sob o tema, Partes Interessadas por um Mundo Coeso e Sustentável, os participantes se concentraram na definição de novos modelos para a construção de sociedades sustentáveis e inclusivas em um mundo plurilateral. Para obter mais informações, por favor, clique aqui.
Para obter mais informações sobre a Reunião Anual 2020, clique aqui.
Fonte: WEF
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